quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Felicidade! Como defini-la? Como alcançá-la?


Cada pessoa tem seu conceito próprio de felicidade, mas para uma grande maioria, está ligada a aquisição de bens materiais e um trabalho bem remunerado. Será que em uma sociedade as pessoas ricas são mais felizes que as pessoas pobres? Os exemplos que vejo no meio em que vivo, é que as pessoas estão sempre buscando mais dinheiro, bens e status. E no momento que alcançam esses objetivos não estão felizes, pelo contrário, vivem estressados, com muitos problemas, depressão e cheios de ganâncias, que afetam as relações de trabalho e, também, as familiares.

É fato, que vivemos em uma sociedade capitalista que dita as regras do consumismo, da aquisição material, e a troca dos mesmos diante dos lançamentos. Será que por essa razão a busca pelo material é mais importante que seu bem estar espiritual? Para Epicuro, felicidade é bem estar, é ter amigos, uma vida analisada e autossuficiente, ou seja, o mesmo diz que alcançar felicidade não está ligado a recursos financeiros, pois, a felicidade não é o corpo, mas a alma.

A felicidade não é permanente, mas os momentos de infelicidade podem servir para reflexão em busca da verdadeira felicidade, que é possível ao conhecer nossa própria essência e nos aceitarmos sem guerras interiores.

"Felicidade não é o que acontece na nossa vida, mas como nós elaboramos esses acontecimentos. A diferença entre o sábio e o ignorante é que o primeiro sabe aproveitar suas dificuldades para evoluir, enquanto o segundo se sente vítima de seus problemas"
Roberto Shinyashiki



O alimento para alma pode ser adquirido no ato de pensar, pensar coisas boas. Afinal, ninguém pode nos impedir de pensar em coisas boas, não importa como, onde e com quem estamos. E dessa forma, nos sentiremos cheio de amor, livre e feliz. Para Epicuro, a felicidade é decorrência do prazer; de um prazer que nasce da saúde do corpo, da mente e da serenidade do Espírito; E este estado de alma é atingido pelo conhecimento e controle dos desejos diante da vida.

Esta filosofia pode ser alcançada em qualquer fase da vida, pois não existe um período certo para ser feliz. Poderíamos nos espelhar nas crianças que brincam, riam e se diverte de forma espontânea, sem necessariamente estarem vestidas em uma roupa de marca, com brinquedos caros. Lembro-me bem da minha infância, onde todas as crianças da vizinhança se reuniam para brincar de se esconder, salada mista, do queima, amarelinha, cai no poço, bombaquim, ou será bombarquim? Ah, não importa a escrita correta, o que de fato era importante eram os momentos felizes ao qual estávamos vivenciando umas com as outras.

Já que comecei falar um pouquinho da minha vida, gostaria, também, de falar um pouquinho da minha adolescência, que aliás foi muito boa, cresci meio uma sociedade simples e não tinha muitos recursos, mas os churrasquinhos que fazíamos na casa de alguns amigos, as festinhas onde a entrada de universitário eram liberadas e ocorriam durante o dia, o que facilitava o transporte e o dinheiro era contadinho, eram muito divertidas. Na época, as vezes nos reclamávamos, por que o que tínhamos não dava nem pra comprar um cachorro quente, e tínhamos que ir embora na melhor hora, por que o último ônibus estava pra passar e se perdesse não tinha como voltar pra casa.
 
Hoje sou formada, tenho minha profissão, o que ganho dá pra me manter sem grandes dificuldades, mas o meu dia a dia é muito corrido, em que as vezes quero fazer uma viagem, ir pra uma festa, falar bobagens com os amigos, mas o cansaço muitas vezes prevalece e analisando os deveres a serem cumpridos no dia seguinte, é preferível ficar em casa. As vezes, paro e começo a refletir! Será que um carro, uma casa e estabilidade financeira é suficiente para eu ser feliz? E lembro: na minha infância e adolescência eu não tinha dinheiro sobrando e nem os meus pais, era apenas o suficiente para uma vida digna; E afirmo: Eu era muito feliz!
E hoje me questiono: Será que sou feliz?!


Fabiana Pessoa

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Quebrem as coleiras



O conselho de Sêneca para aceitarmos impassivelmente as adversidades pode ser facilmente contestado. Devemos mesmo nos portamos como cachorros amarrados? O estilo de vida de resignação incondicional proposto pelo filósofo gera homens apáticos e conformados, incapazes de lutar por melhoras. Para o bem da ou para o mal quem teve seus nomes marcados na história foram aqueles que através de atos concretos não aceitaram a ideia de destino predeterminado e mudaram o que estava estabelecido
            Por outro lado, não deixa de ser interessante, a dica prática de sermos mais pessimistas pra termos menos frustrações.
            Se levarmos em conta que atualmente os livros mais lidos são os de auto-ajuda, que falam em segredos da felicidade e lei da atração, onde receitam otimismo como uma força capaz de mudar qualquer inconveniente.
            A crença de que é possível controlar o trânsito, as situações econômicas, epidemias, a metereologia, ou a vontade alheia somente com a força de vontade, leva as pessoas a esperarem um mundo utópico de perfeição e quando os problemas surgem, elas acreditam que o erro é delas por não serem otimistas o suficiente e se frustram por isso.
            Devemos por tanto aceitar que existem fatos que não dependem de nós, mas não relaxarmos nunca em relação ao que podemos, e devemos mudar.  

Santiago Blanche e Thalita Galeno

Atração Fatal



Depois da Psicanálise de Sigmund Freud parece óbvio falar em motivação inconsciente nas pessoas. Mas causa admiração a perspicácia de Arthur Schopenhauer quando ele diz meio século antes, que boa parte de nossas atitudes não são ponderadas racionalmente.
No amor, por exemplo, é impossível imaginar o individuo escolhendo consciente por quem vai se sentir atraído. O simples fato de parar para pensar a respeito leva o sujeito a encontrar os defeitos do outro o que é incompatível com a atração amorosa.
Estudos científicos recentes confirmam a tese de Schopenhauer de que atração sexual está relacionada com a perpetuação dos genes que garantirão mais saúde a um possível descendente.
Entretanto, devemos analisar criticamente a crença de que amor necessariamente trará infelicidade ao indivíduo. A existência de relacionamentos em que o amor e a felicidade coexistem nos mostra que é possível escolher a forma como se vive com a pessoa amada, apesar de não podermos escolher quem amar. É o que ocorre em relacionamentos maduros, quando há uma aceitação mútua dos defeitos e das diferenças do parceiro.

Santigo Banche e Thalita Galeno

Pessimismo no cotidiano



Segundo Sêneca, a ira é desencadeada em nós porque somos muito otimistas com relação às situações, e quando as coisas não saem como pensamos ficamos decepcionados e irritados. De acordo com ele se fossemos mais pessimistas, não esperássemos sempre o melhor, mas ao contrário, esperássemos o pior, quando isso acontecesse não seriamos tão pegos de surpresa, e evitaríamos que fôssemos grandemente atingidos por estes acontecimentos, e perdêssemos o controle de nossas emoções, colocando em risco os que nos rodeiam e a nós mesmos.
                Agora imaginemos que uma teoria, formulada em séculos passados. Possa nos ajudar nos dias atuais. Que predomina o sedentarismo, o estresse, a correria das grandes cidades. Onde basta um pequeno xigamento no trânsito, um esbarrão, mesmo que não seja proposital, ou mesmo uma simples brincadeira de um colega, tudo é motivo para desencadear a fúria adormecida dentro de cada um. Um fato curioso é que a juventude da atualidade está muito impaciente, “mimada” e rebelde, isso a torna suscetível a irrita-se de maneira fácil, o que se pode perceber quando vemos nos jornais:jovens agredindo uns aos outros, espancando, matando, estuprando, porque não estão acostumados a terem frustrações. Sêneca afirmava ainda que pessoas de classe social mais elevada sofreriam mais com esse tipo de situação, pois estão mais habituados a terem o controle em suas mãos,ou seja ele nos dar a entender que é possível identificar uma pessoa que tem uma probabilidade maior de irar-se mais facilmente. Assim ele nos ajuda a evitar esse sentimento tão devastador.
                Usando a idéia de Sêneca de pensarmos que as coisas não irão dar certo, porém que irão dar errado, e termos uma visão pessimista do futuro, seria mais fácil evitar a decepção e consequentemente a ira. Ele propõe um exercício diário, desde o levantar, imaginar que nada vai dar certo e preparar-se para isso. Segundo ele ao analisarmos, no final do dia, nos sentiríamos bem e não ficaríamos irados, pelas situações que já esperávamos que acontecesse e pelas que superaram nossas expectativas. E assim teríamos uma vida saudável. Sêneca queria, portanto, ajudar-nos a aprender como controlar nossa ira.
                É interessante refletir e perceber que, mesmo uma idéia levantada há tanto tempo atrás ainda faz sentido, e mais importante, pode ajudar-nos a controlar ou fugir de um tão perigoso sentimento humano, quem sabe se não o mais perigoso de todos. O que vem nos mostrar apenas que mesmo passado tanto tempo e com toda essa evolução e tecnologias em geral, o homem não mudou tanto, pelo menos nos seus sentimentos e essências continuam os mesmos, ainda que corrompidos pela modernidade.


Ana Paula Cardoso

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Teoria da felicidade







Contrariando alguns céticos a felicidade não é uma utopia. Ela pode ser facilmente encontrada e mais simples ainda, ser aproveitada. Para o filósofo grego Epicuro, todos nós podíamos ser felizes, a dificuldade é que não estamos procurando no lugar certo.
Na sua filosofia sobre a felicidade menciona-se o fato de que não entendemos o que realmente precisamos, então, ficamos a mercê de nossos desejos, principalmente os que se referem ao dinheiro e ao consumismo exacerbado. Epicuro destacou três ingredientes que podem nos ajudar a encontrar a felicidade. O primeiro ingrediente seria os amigos que, segundo ele, para aproveitar essa amizade, deveriam morar conosco e, assim, tê-los como companhias permanentes. O segundo ingrediente é a liberdade, que significava autossuficiência e a dispensa dos valores econômicos. E o terceiro ingrediente é uma vida analisada, dispor de um tempo e espaço livre para refletir sobre nossos problemas e nossas vidas. Com a obtenção dessas três coisas, disfrutaremos de uma felicidade completa.
De certo parecem ser coisas extremamente fáceis de seguir em vista do grande valor de seu resultado final, mas mesmo diante de tanta facilidade algumas pessoas ainda consideram o dinheiro o melhor de todos os ingredientes para obter a felicidade, já para outras ele não é tudo na vida. Mas falando em termos marxistas: somos capitalistas e necessitamos do dinheiro. O desejo de consumir é tão intenso e inevitável que terminamos sucumbindo aos nossos caprichos e gastando em produtos supérfluos. Isso pode ser considerado um contrassenso, pois se as coisas que nos fazem felizes são compradas, então o dinheiro, de certo modo, nos trás felicidade.
Em uma forma mais simples de definir a felicidade Thomas Hobbes, filósofo inglês, em seu mais célebre livro, o Leviatã, diz que: “A felicidade é um contínuo progresso do desejo, de um objeto para outro, não sendo a obtenção do primeiro outra coisa senão o caminho para conseguir o segundo.”. Para ele, o objeto de desejo do homem não é deleitar-se só por um momento, mas que suas ações garantam o caminho para seus desejos vindouros.
Particularmente falando, encontrar a felicidade é mais fácil que achar uma criança no jardim de infância, o difícil é reconhecê-la. Por isso, nossa ideia de felicidade está arraigada somente com a realização de nossos objetivos. É incomensurável salientar os momentos de felicidade que temos ao percorrer o “arco-íris” até o final, onde está o pote de ouro. É válido darmos um pouco de atenção a esses pequenos, mas valiosos e incomparáveis momentos. Enquanto isso a felicidade ainda continua sendo uma casinha aconchegante de frente para o mar que muitos procuram, mas que poucos têm o prazer de achar. 


Jancarla De Moura 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

As visões do amor




Quando se fala de amor o que lhe vem à cabeça? Bom, o amor tem vários significados para as diferentes pessoas. Há quem diga que é afeição, atração, o sentimento mais bonito do mundo, que deve ser intocável, que não se pode amar mais de uma pessoa. Há, também, os que dizem que é um sentimento indefinível e logo lhe passam várias coisas bonitinhas na mente.
Não é difícil encontrarmos exemplos da visão pessoal sobre o amor, em que basta abrir as páginas de relacionamento para averiguarmos o que vos falo. Encontramos diariamente várias mensagens sobre o que as pessoas acreditam ser o amor.  Acontece que nem sempre esse sentimento foi visto como é na sociedade contemporânea, veio se modificando com o passar dos tempos, onde deixou de ser o simples ato de reprodução, para um amor idealizado como, por exemplo, à época de Shakespeare onde Romeu e Julieta se apaixonaram perdidamente e o amor fez com que eles preferissem morrer à viverem separados. É engraçado perceber como são os indivíduos quando estão apaixonados, tudo é tão lindo, tudo são sempre flores, aquela pessoa a quem você ama nunca irá desapontá-lo, ou fazê-lo infeliz e aquele sentimento é como se fosse a única coisa importante em suas vidas. 
Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX, inclina-se em uma tentativa de dar uma explicação para o amor de acordo com sua visão. A coleção Filosofia: um guia para a felicidade apresentada por Alain de Botton tenta nos mostrar, com o vídeo Schopenhauer e o amor, um pouco do que ele falou. Para Shcopenhauer as pessoas não deveriam acreditar que o amor estava diretamente ligado à felicidade, mas que o amor não era um assunto trivial e que nada na vida é mais importante que o amor. Ele era um jovem rico, bonito, que envolveu-se com uma garota, teve um filho com ela só que não queria saber de casamento, pois para ele o amor é uma manifestação de desejos inconscientes de perpetuação da espécie. Antes mesmo de Freud e Darwin, Schopenhauer já afirmava que nos apaixonamos porque inconscientemente queremos apenas nos reproduzir, então selecionamos as pessoas que dizemos amar, pois elas possuem boas características que serão repassadas a nossos filhos.
Sim meus queridos leitores, é o que vocês devem estar imaginando. Ele afirmava que nós selecionamos nossos amores como no exemplo a seguir: eu tenho um queixo grande, então vou “amar” um parceiro que tenha um queixo pequeno para que meus filhos nasçam com queixo bonito.  Para esse filósofo somos como os animais que só procuram perpetuar a espécie, somos levados por impulsos biológicos que ele chamava “vontade de viver”. O amor foi apenas uma “desculpa” criada para que pudéssemos acasalar e ter descendentes, pois nunca assumiríamos isso na realidade não é? Então conscientemente estamos escolhendo o amor da nossa vida e inconscientemente o pai ou mãe de nossos filhos, única e exclusivamente.
 Concordo com Schopenhauer quando ele diz que o amor não anda de mãos dadas com a felicidade, mas eu discordo totalmente quando ele fala que inconscientemente escolhemos quem amamos unicamente para a reprodução.  Definir exatamente o que é o amor, confesso que não sei, mas eu acredito sim nele, só que não desta forma completamente ilusória, com todo esse romantismo exagerado, em que as pessoas imaginam que o amor vai resolver todos os seus problemas.
Acho que existe sim, o gostar, querer estar junto, perto, querer ser cuidado, querer lealdade, fidelidade, só que junto com isso vem a vida real, deve existir uma coisa racional em conjunto. Como diz um trecho do vídeo de Alain de Botton: “Schopenhauer convida-nos a assumir um ponto de vista diferente, e considerar que a felicidade não está em questão. Ele não queria nos deixar deprimido, mas nos libertar das expectativas que podem acabar gerando frustrações. Às vezes, os pensadores mais pessimistas, paradoxalmente, podem ser os que nos oferecem mais consolo!” 
Deixo assim a minha opinião e a do Schopenhauer a respeito do sentimento que todo mundo quer ter, o amor.
  Thawanna Rêgo


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Auto-Estima no dia a dia


Essa é a nova musa do Salgueiro, Vânia Flor, assim como muitas mulheres ela não tem o corpo escultural que estamos acostumados a ver no sambódromo, mas em uma feijoada organizada pela escola de samba, ela mostrou ter mais samba no pé do que muitas mulheres com corpos “perfeitos”.
Você às vezes pensa que não pode conseguir realizar um objetivo, como por exemplo, ser musa de uma escola de samba, por causa do seu corpo. Você olha e pensa que não dá pra você porque você é feio, ou gordo, ou magro, ou por qualquer outra coisa, então que você faz? Você desiste.
Mas se você seguisse os conselhos de um filosofo francês chamado Michel de Montaigne, você poderia ter uma vida diferente.
Ele dizia que nós estamos cercados por modelos errados, e que por causa disso não vemos nossa própria natureza, e quando nós não nos encaixamos nestes modelos, começamos a ficar insatisfeitos conosco, e acabamos nos odiando.
Da filosofia de Montaigne podemos tirar três lições básicas:
1 – Aceitação do corpo
                Muitas pessoas insatisfeitas com os seus corpos tomam medidas drásticas, homens querendo ficar sarados, usam anabolizantes e acabam deformando o seu corpo, mulheres deixam de comer, ou vomitam o que comem para ficarem magras.
                Aceite o seu corpo, você não precisa ter vergonha dele, mas não perca sua saúde. Se você está acima ou abaixo do peso, vá a um médico, procure saber como anda sua saúde, coma bem, só não faça loucuras para entrar no tão padrão.
                2 – Desaprovação
                As pessoas definem tudo como sendo “Normal” ou “Anormal”, e tudo aquilo que elas não estão acostumadas a ver é considerado anormal. É como se todos tivessem uma maquina de rotular, elas vêem uma pessoa com piercing e/ou tatoo e logo rotulam – ANORMAL.
                As pessoas tentem a nos julgar de acordo com os próprios preconceitos, Montaigne dizia que o melhor a fazer quando somos julgados é ignorar, ou seja temos que ser mais tolerantes com o julgamentos que as outras pessoas fazer a nosso respeito e com nós mesmos.
                3 – Inteligência e Sabedoria
                Não é porque uma pessoa tem vários diplomas que ele é mais inteligente que outra, ela só sabe coisas diferentes. E não é porque uma pessoa sabe mais sobre um assunto do que outra que ela tem que fazer as pessoas passarem por constrangimentos.
                Símbolos de inteligências às vezes não significam muita coisa. Uma pessoa pode nunca ter pisado em uma universidade e mesmo assim ser mais sabia e feliz que um Phd.
                Só não vá cancelar a sua matricula na faculdade, ou rasgar o seu diploma por isso. Você pode ser sábio e formado, não se preocupe. O que eu quero dizer é que você vai aprender muita coisa estudando, mas não vai aprender coisas que você vai ter que saber pra vida, por exemplo:
                No ensino fundamental/médio eu não tive uma aula de como usar um caixa eletrônico, mas eu tive que aprender, algumas vezes deu errado, mas paciência...
                Agora vamos fazer um teste, vamos seguir essas três regrinhas básicas, não vamos reclamar ou tentar mudar nosso corpo, vamos ignorar as pessoas que nos julgam, e vamos tentar não deixar os “inteligentes” nos humilhar.
                Agora temos que nos atentar que essa é uma via de mão dupla se você vai ignorar as pessoas que te julgam, não julgue elas, não quer ser humilhado pelos “mais inteligentes”, não humilhe os “menos inteligentes”.
                Siga essa receita por três dias e vamos ver o que acontece.


Roger Silva