quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Atração Fatal



Depois da Psicanálise de Sigmund Freud parece óbvio falar em motivação inconsciente nas pessoas. Mas causa admiração a perspicácia de Arthur Schopenhauer quando ele diz meio século antes, que boa parte de nossas atitudes não são ponderadas racionalmente.
No amor, por exemplo, é impossível imaginar o individuo escolhendo consciente por quem vai se sentir atraído. O simples fato de parar para pensar a respeito leva o sujeito a encontrar os defeitos do outro o que é incompatível com a atração amorosa.
Estudos científicos recentes confirmam a tese de Schopenhauer de que atração sexual está relacionada com a perpetuação dos genes que garantirão mais saúde a um possível descendente.
Entretanto, devemos analisar criticamente a crença de que amor necessariamente trará infelicidade ao indivíduo. A existência de relacionamentos em que o amor e a felicidade coexistem nos mostra que é possível escolher a forma como se vive com a pessoa amada, apesar de não podermos escolher quem amar. É o que ocorre em relacionamentos maduros, quando há uma aceitação mútua dos defeitos e das diferenças do parceiro.

Santigo Banche e Thalita Galeno

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